quinta-feira, 2 de junho de 2011

Velório do Espaço Cultural


Semana de “Arte Moderna” da UFAL – 2º dia: Velório do Espaço Cultural
   No dia 01 de Junho do corrente ano aconteceu o segundo dia da Semana de “Arte Moderna” da UFAL, a 1º Semana de Intervenções de Lutas do Setor de Artes.
    Trajados de preto com velas e marcha fúnebre os estudantes de Dança, Música e Teatro levaram ao palco do pátio do Espaço Cultural da UFAL a carcaça de um piano, restos de canhões,  mesa de iluminação e demais instrumentos que necessitam para fazer ciência dentro da Universidade.
   Reivindicavam a falta de estrutura e de instrumentos vitais na construção do conhecimento dentro da área que escolheram, pois até hoje esperam a promessa de campanha da atual reitora Ana Daise da construção do Teatro da Universidade, além da falta de salas acústicas e instrumentos para as aulas de música, banheiros adequados, bebedouro com água e salas adequadas para as aulas de dança, pois além dessas dificuldades tem como espaço para produção cênica uma Sala Preta sem iluminação e estrutura digna, na realidade uma sala arranjada para suprir a necessidade momentânea que já dura 15 anos, idade do curso de Teatro.
   Durante a tarde os estudantes velaram os “restos mortais” do piano e dos instrumentos cênicos, ao som de música, performance Teatral , de Dança e palavras de ordem. O Velório teve início às 13hs chamando a atenção dos que transitavam pelo espaço e ganhando o apoio dos estudantes dos cursos de língua que dividem o mesmo espaço e vivem sobre as mesmas precárias condições. Terminou por volta das 20h: 30min com uma volta no Espaço Cultural convidando os demais alunos a se unirem ao movimento que vem ganhando força a cada dia.
   O Velório do Espaço Cultural foi um grito de alerta para o descaso dos cursos de Artes que vivem esquecidos e deixados para último plano, afirmando uma concepção de uso da arte apenas para animar as festas da Universidade. Com essa ação os estudantes pretendem também alertar seus companheiros para não deixarem enterrar nossos cursos no mar do esquecimento e quebrarem com esse silêncio que já dura muitos anos.

NUCEPA
01 de Junho de 2011.

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